Realmente por vezes perco as palavras... Não sei o que houve conosco nesses tempos virtuais.
Nesses tempos de Orkut, de MSN, tão bons e tão nefastos.
Eu, particularmente, não me interesso muito pelo Orkut de todos. Tem que haver em mim um interesse razoável pra que eu possa ir ver o “scrapbook” de alguém, acho que é porque , geralmente, comumente, só haverão asneiras neles.
Mas às vezes vejo, e percebo como estou certa em não ver.
A bestialidade, a burrice e a estupidez extrema dos recados, isso já é sabido por todos os não indoutos.
Mas vejo também a extrema hipocrisia.
É um tal de “linda!” pra pessoas notavelmente feias, “eu te adoro” indo de uma pra outra que mal se falam, “pessoa maravilhosa que você é...” escrito de um que mal conhece a maldade inacabável do outro. Enfim um festival de mentiras ditas de forma eletrônica que se fazem, assim, parecer menos mentirosas.
Começo a rejeitar os elogios que me são feitos. Não me chamem mais de linda, nem pessoa maravilhosa, pois esses adjetivos estão valendo meros tostões.
Isso sem contar o rol de “Amigos”, cheio de gente que odeia a gente dona do perfil. Quando me atrevo a ver os amigos virtuais de algumas pessoas, percebo varias pessoas inclusas nessa categoria que são detestadas, pessoas que pessoalmente não se falam.
Pergunta: por que ter listado como amigo virtual, alguém que você, não gosta, que não gosta de você?
Por puro número, por quantidade. Quanto mais “amigos”, mais legal pareço aos idiotas da rede.
Se tenho “amigos” que não gosto?
Não, não tenho, no máximo tenho “amigos” que não admiro.
E, por favor, não quero ter essas qualidades pífias virtuais.