quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Rascunho

Eu tenho um sonho! Na verdade uma ilusão insana! Um sonho desmiolado.
Meu sonho é ser como Braga, como Veríssimo e escrever fácil e escrever como a correnteza: fluindo!
Meu sonho talvez venha da preguiça, mãe das frustrações. Eu queria escrever de forma bela e fácil.

Queria que as palavras escoassem de mim aos saltitos, como com os mestres!
Ah... Mas não nasci assim com esse dom gratuito, totalmente gratuito, porque os mestres nasceram assim! Ao menos quero acreditar que nasceram.
Eles todos escreviam suas coisas, todas exuberantes, sem esforço!
Porque quando escrevinho minhas coisas todas, minhas coisas tolas, por vezes elas não nascem, não tem êxito.

O mundo das idéias  é tão confortável e tépido. Que mundo mágico, mas o texto, a prosa, a poesia, são tão palpáveis, tão reais. É algo que pode ser auferido, sendo assim tem suas normas, não rígidas, mas tem.
E é um lenitivo pensar que os mestres escrevem sem esforço, somente com inspiração!
Porque suas coisas são tão lindas e agradáveis e enriquecedoras e só podem surgir de um talento inato, fala minha admiração juntamente com minha inveja.

Nietzsche comparava sua inspiração ao escrever com um parto, tamanho era o sacrifício de seu surgimento.
E eu não quero um parto e sim uma tarde agradável e preguiçosa de sol.
Meu sonho é esse!

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Brisa

Brisa, com você sou brisa, tempestade intensa, eu.
Mas perto de você sou toda...toda brisa.
Nos seus braços esqueço dos meus sentidos todos, dos meus erros todos, de mim toda, só sinto esse seu corpo todo, porque perto de você... Sou brisa.