segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Quebrou

Quebrou a vidraça
Derramou o leite
Arrebentou a corda
Pisou na flor
Sujou o branco
Perdeu-se
Perdeu-me

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Arianos e sua sinceridade, sinceramente!!

Não é sempre que digo. Não é sempre que grito. Não é sempre que falo, não, não é sempre. Aprendi a não dizer. Aprendi a calar. Parece que isso é bom, às vezes.
Agora, hoje, entretanto, quero dizer, vou dizer.
Estive com uma pessoa, ontem, alguém de quem gostei muito, por quem fui apaixonada e agora não sou mais.
Foi algo novo pra mim. Foi algo bom pra mim.
Antes eu o achava fascinante, agora o acho adorável.
Antes a proximidade do seu corpo dava-me calafrios de desejo, agora é aconchegante, como o corpo de todo amigo.
A transformação da paixão em carinho foi muito legal. Meu lindo e adorável amigo.
Agora que não fico cega de paixão, consegui ver como ele é engraçado, divertido, como uma criança, até parece uma grande criança. É suave, calmo.
Paixão tem prazo de validade, acaba. Amizade não, a menos que se esforce muito pra destruí-la.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Eu era um lobisomen juvenil


Parte da música que é parte da maior parte da minha vida. Escrita pelo ariano mais complexo do mundo, Renato. Pra nós dois: pra ele e pra mim. Na verdade devia se chamar: Eu era um ariano juvenil!



Luz e sentido e palavra
Palavra é...que o coração não pensa
Não falo como você fala
Mas vejo bem
O que você me diz...Se o mundo é mesmo
Parecido com o que vejo
Prefiro acreditar
No mundo do meu jeito
E você estava esperando voar
Mas como chegar até as nuvens
Com os pés no chão...
O que sinto muitas vezes
Faz sentido e outras vezes
Não descubro um motivo
Que me explique porque é
Que não consigo ver sentido
No que sinto, que procuro
O que desejo e o que faz parte
Do meu mundo...O arco-íris tem sete cores
E fui juiz supremo
Qual foi a semente
Que você plantou?
Tudo acontece ao mesmo tempo
Nem eu mesmo sei direito
O que está acontecendo
Se você quiser alguém
Prá ser só seu
É só não se esquecer
Estarei aqui...
Não digo nada
Espero o vendaval passar
Por enquanto eu não sei
O que você me falou...
Mas se você quiser alguém
Prá ser só seu
É só não se esquecer
Estarei aqui...
Ou então não terás jamais

A chave do meu coração...

domingo, 18 de janeiro de 2009

Não sou deste planeta!


Quando eu estava na terceira série do ensino fundamental, eu recebi o maior elogio já a mim feito. Foi uma mulherzinha tida por todos como professora, que em certa feita disse-me assim:
- Você só vai ficar com dez neste texto porque eu não encontrei de onde você copiou!
Enquanto todos riam de mim e ela satisfeita por achar que havia me humilhado, eu, júbilo. Eu, felicidade.
Porque os elogios vem assim, quando não nos querem dá-los. Pensei na hora do acontecido, que pra aquela idiota, vulgar, burra, imbecil e péssima professora crer que eu havia copiado o meu texto, eu, uma criança, era porque ele estava com muita, muita qualidade e, eu sabia, quem o tinha escrito. A múmia estupida jamais devolveu meu primoroso texto. Sempre dizia que ia trazê-lo. Mas eu fiz muitos outros depois. Era uma vaca, e não era indiana.
Assim, novamente recebi um elogio ontem. Não sei, ainda, o intuito do dito, mas foi um dito assim dito por dito...Foi:
- Você é deste planeta?
Em um mundo onde as pessoas debatem-se pela diferença, por serem únicas. Pintam e furam o corpo nesse intuito, ser considerada diferente por suas atitudes, por seus atos e, ainda, por alguém que não tinha o interesse de te elogiar é absolutamente maravilhoso.
As vezes nos entregam, os outros, facilmente, o que nem em sonhos pensariam em nos dar conscientemente.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

De ti

Promessas auspiciosas fizeram teu corpo a mim
Sensações incandescentes diziam teu calor de ti
E do resto no final o que ficou?
Nem amor, nem dor, nem saudade, nem seu cheiro lembro eu
Mas serviste-me como inspiração pra quatro ou seis versinhos

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Superlativa

Hoje eu acordei, acordei eu.
Acordei secular. Acordei arianíssima. Acordei daníssima.
Já morei em mais de dez casas diferentes. Em três estados. Muitas cidades.
Não tenho uma minha rua. Não tenho um minha casa. Não tenho um meu vizinho preferido. Não tenho móveis de décadas.
Aprendi a levar só sentimentos sinceros.
Aprendi a não me apegar a nada, senão a isso.
Isso não quer dizer que nunca me apegue. Não. Muito pelo contrário. Por vezes me apeguei ao pífio, já amei o fútil. Como diria ele, já cortei um "pano-de-chão de linho nobre e pura seda".
A beleza do meu desapego e da minha força não está em ser sempre assim.
O belo é que caio, como caio, como dói. Mas como levanto rápido. E cada vez mais rápido e cada vez mais forte.
E disseram-me dia desses, numa dessas quedas, que não tinham pena de mim. Foi uma das melhores coisas que já ouvi.
Pena dedicamos a quem julgamos menores.
E não precisa ter pena de mim mesmo. Porque enquanto eu caio e levanto melhor do antes pode ser que alguns nem tenham, ainda, percebido, ao menos, que estão no chão.
Quando eu caio e só pra pegar impulso pra me erguer um pouco mais alto do ponto onde eu estava.
Sem contar que quando levantamos sozinhos é bem mais honrado do que se estivéssemos sido amparados.

Mas eu nunca disse que pretendia agradar a ninguém!

domingo, 11 de janeiro de 2009

O que me importa?

E daí se você não me escuta?
Amanhã não vou querer dizer mais nada mesmo.
Qual a importância do seu desamor, se meu amor passa como uma chuva de verão?
Que falta me faz sua atenção e amizade e seu carinho e compreensão, se daqui a cinco anos nem saberei por onde anda?
Qual o drama afinal?
Tanta importância pra coisas que logo ali não serão nada, além de meras lembranças esmaecidas.
Sou fenix!
Pro inferno com tudo isso!

sábado, 10 de janeiro de 2009

Onde?

Ando por aí sem destino. Como deve ser seu nome, o do destino?
Voltei a comer miojo.
Tem muitas coisas sobre mim que não falo, não conto. Talvez porque não queira que me conheçam realmente. Talvez porque sejamos todos, um pouco, asssim. Hoje tá muito frio, ranjo os dentes. Mas seria muito mais legal dizer: estou muito feliz e colocar um daqueles emotions idiotas.
Tem dias que os dias são generais. Tem dias que os dias são infindáveis. Tem dias que os dias não deveriam ser dias. Mas noites.
Agora é noite!

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Atualizando

Acho mesmo que eu deveria mesmo escrever mais mesmo no meu mesmo blog!
Mas atualizar é expor novidades. Meu problema com novidades é que são muitas, as minhas!
Mal era novidade já é folha caída ao chão.
Tudo tão rápido e ferozmente intenso.
A novidade nesse exato instante é que não tenho novidades que queira dizer.
Tá bom, tem outra: sinto-me feia. Ah, tão feia!
Horrenda. Olhei-me e "Ahhh!!! Que isso?"... Logo mais a noite posso perfeitamente estar como uma ninfa shakesperiana. É disso que tento falar.
Sobre a volatidade das minhas novidades. São tao pueris ao amanhecer e caquéticas à tarde.
Mas isso sou eu: Daniela, a Dani, a flor (detestei ele me chamando de flor o tempo todo), a louca, a intensa e chorona e arianíssima e bobíssima e...ah!
Darei vitamina pras minhas novidades pra que, quem sabe, possam crescer mais. Homericamente!