Carla Zonzini, a Zon, o ser mais delicado e generoso posto no mundo. Alguém completa e totalmente incapaz de magoar deliberadamente outra pessoa. Um ser único. Sua sensibilidade é latejante, sua inteligência altamente sofisticada. Com tudo isso não é necessário dizer da dor que já sentiu, das coisas lindas que diz e escreve e ainda, ainda, é desconcertadoramente modesta. Mas modéstia real, não hipocrisia.
Estudamos juntas, vivemos quatro anos de amizade juvenil. Eu uma tola, muito mais tola que hoje, ainda mais impulsiva, se é que isso é possível. Zon, sempre o ser iluminado, diferente de todas as pessoas do mundo, unicamente Zon.
Eu a ensinei a gostar de seu sobrenome, Zonzini, chamando-a de Zon, querida!
Ela, ela me ensinou que realmente "ter bondade é ter coragem" e muitas, inúmeras, outras coisas... Entre elas uma que me lembro sempre: gostar dos dias nublados, dizia que a faziam sentir uma vontade imensa de viver. Todos os dias nublados da minha vida, desde então, trazem-na junto.
Hoje sonhei com Zon, sonhei que estavamos outra vez no colégio, acordei as gargalhadas. Liguei pra ela.
Zon, "um exemplo de bondade e respeito". Amiga que amarei, enquanto viver.
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