De tudo que se vê, de tudo que se teve, de tudo que se tocou que se sentiu... Cada brisa, cada cor... Cada perfume... Tudo ficou onde estava. Não trouxe nada comigo.
Aprendi a deixar passar.
Deixar passar é um dos grandes momentos da vida. Como uma anciã, sinto-me. Não, não ainda, pois que não deixo tudo ainda passar, muitas coisas ainda se prendem, ainda se agarram em mim, ainda se impregnam em minhas roupas, ainda se enroscam em meus cabelos, ainda se ficam em meus pelos... Ficando na minha memória.
Coisas como aquele pôr-do-sol em Morro de São Paulo, coisas assim, coisas que ficam no espírito pra sempre, talvez porque eu queira mesmo que fiquem. Fiquem, fiquem comigo!
É leve, muito leve deixar partir, trazer pra si só o que cabe num olhar!
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