Ela era inteligente e sensível e amável. Ela era uma ótima cozinheira e divertida e boa ouvinte. Ela sabia declamar poesias e cantar belas musicas e falar sobre arte e cultura. Ela era dona de um corpo cheiroso e bonito e atraente e quente. Ela falava com uma voz doce e calma e branda. Seu vocabulário era vasto e sofisticado e bonito. Ela era notada e admirada e invejada. Ela era mulher e menina e contagiante e tão bonita e tão apaixonante. Ela era magra e alta e cabeluda e belos cabelos e negros. Era diplomática e sincera e forte e empreendedora. E organizada e bem sucedida e bem vestida. Ela era bem educada e econômica e asseada. Ela era independente e forte e notável. E inesquecível e amor único e maior de muitos. E era tão inteligente e brilhante e criativa. Ela era aquela que tinha a boca linda e grande e carnuda e vermelha. E seu hálito era de maçã. Ela era tão autônoma. E era boa filha e boa amiga e boa contribuinte e boa pagadora e boa aluna. Era mesmo a melhor em tudo isso. E era humilde e sensata e cordata e ponderada. Era equilibrada e branda e quando sim contundente e austera. E ela brilhava e tinha tanta energia. Ela era profunda e analítica e suave e agradável. Era sensual e charmosa e carinhosa e verdadeira e politizada. E era real e tinha a brandura da brisa e a arrebatação do furacão. E tantos diziam de suas grandezas. E tantas vitórias. E era tão requisitada e chamada.
E ela era tão triste e ensimesmada e vazia e por noites frias sozinha chorava sua perfeição...
daniparla,
ResponderExcluirvim, gostei e sempre voltarei
ah, favoritada !
bjs acariocarianos !