sábado, 15 de novembro de 2008

Como filé, mas leio muito sobre a fome!

No final de semana passado houve no parque Ibirapuera uma show com o raper Kanye Wast.
Rap: tradicionalmente engajado, o canto dos guetos, a voz das minorias, emblemático, uma forma de insurjeição dos excluidos, né?!
Mas o ingresso pra tudo isso custava R$250,00.
Só havia pessoas com renda percapita acima de 5 mil. Pessoas vindas da zona sul, hiper-mega, rica de São Paulo.
Isso é contradição?
Não isso é rídiculo mesmo, uma contradiçao em termos, como alguém pode cantar rap só pra pessoas que nunca souberam o que é estar nas margens?
É como esses estudiosos das mais variadas áreas que ficam postulando sobre a fome em cima de seus pratos cheios. É como falar de frio em frente à lareira.
É mesmo patético. Pior do que um rico fútil (pleonasmo vicioso), é um rico fútil pagando de politizado.
Esse raper também, vendido! Cantando para um bando de playboys que nunca esperaram por nada na vida.
A teoria da tragédia é até romantica. Nos livros a fome, a miséria e o desalento não doem.

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